Marcha na escuridão
Construindo seu quartel
Com pedaços de papel
Na palma da sua mão
O soldado tem patente
De soldado contente
Mas em seu coração
Sua dor é descendente
De um erro indecente
Custoso à prestação
O soldado na floresta
Não consegue ver o céu
Só consegue ver o chão
E agora o que lhe resta
É colar na sua testa
Um pedido de perdão
O soldado, o soldado
De falsa devoção
Faz o bem para os outros
Faz o mal para poucos
Para conseguir perdão
Soldado, soldado
Sou dado à solidão
Só espero a solução
E não serei mais solitário
Não serei mais solidário
Saberei me dar perdão
(Wlange Keindé)