Dezesseis anos haviam se passado desde aquele dia. O caso havia sido arquivado, nunca encontraram o assassino, ou os assassinos, do pastor Edwards. Mas a pequena RodIsland sobreviveu a isso por mais que tudo parecesse muito inacreditável na época. Os anos se passaram com homenagens ao santo homem sendo feitas todos os anos. Como a acusação marcada a sangue no cadáver nunca foi provada, nenhum dos fieis da cidade acreditou em tal absurdo, culpando apenas a mente doentia de quem o havia matado. Mas será que aquele homem havia realmente sido um homem santo? Essa era a dúvida que rondava a cabeça de Lisa Aleen a muito tempo. A jovem filha de Antony Aleen, o falecido ex-prefeito da cidade.
Lisa era o que se poderia chamar de um espirito totalmente livre ao contrario da maioria da cidade. Por mais que o progresso tenha alcançado a pequena cidade, a maioria deles ainda eram famílias tradicionais, fechadas em suas tradições quase arcaicas e prontas a condenar qualquer atitude rebelde. Sempre acusada por sua mãe de não honrar a memoria de seu pai, a garota ruiva sardenta sonhava em ser uma grande repórter, e como meta de vida tinha solucionar o caso Edwards e fazer uma grande reportagem que lhe daria um passe livre para os grandes jornais de cidades grandes como New York.
Já estava na hora do culto em memoria a Oliver e a senhora Aleen apressava a filha a se arrumar.
— Vamos logo filha, não podemos nos atrasar.
Já estava na hora do culto em memoria a Oliver e a senhora Aleen apressava a filha a se arrumar.
— Vamos logo filha, não podemos nos atrasar.
— Já vai.
Mas se dependesse dela iria demorar mais, pois havia acabado de achar na internet um site falando sobre o assassinato, coisa rara já que mesmo com toda a atualidade, poucos dos habitantes são familiarizados com a rede mundial de computadores. O site tinha fotos, fotos que Lisa nunca havia visto, fotos do assassinato, do ato. Seja que for que estivesse por trás daquele site, tinha matado ou testemunhado a morte de Oliver Edwards. Era o furo que Lisa precisava. Olhando mais um pouco no site ela viu alem das fotos um texto: "E quando se completar 16 anos da morte desse ser infernal, ele retornará como um Ankou. A morte. E todos aqueles que o virem irão partir junto. Aguarde RodIsland, a cidade onde ninguém é o que aparenta ser." Era uma profecia então, e aquele era o dia para ela se cumprir. Mas o que seria um Ankou? Lisa tentava pensar, mas sua mãe berrava do andar de baixo. Salvou o site nos favoritos e deu uma última olhado no espelho indo de encontro a mãe.
Não queria ir, já sabia tudo que iriam falar, mas talvez os responsáveis aparecessem por lá e ela estaria atenta a qualquer sinal estranho.
Mas se dependesse dela iria demorar mais, pois havia acabado de achar na internet um site falando sobre o assassinato, coisa rara já que mesmo com toda a atualidade, poucos dos habitantes são familiarizados com a rede mundial de computadores. O site tinha fotos, fotos que Lisa nunca havia visto, fotos do assassinato, do ato. Seja que for que estivesse por trás daquele site, tinha matado ou testemunhado a morte de Oliver Edwards. Era o furo que Lisa precisava. Olhando mais um pouco no site ela viu alem das fotos um texto: "E quando se completar 16 anos da morte desse ser infernal, ele retornará como um Ankou. A morte. E todos aqueles que o virem irão partir junto. Aguarde RodIsland, a cidade onde ninguém é o que aparenta ser." Era uma profecia então, e aquele era o dia para ela se cumprir. Mas o que seria um Ankou? Lisa tentava pensar, mas sua mãe berrava do andar de baixo. Salvou o site nos favoritos e deu uma última olhado no espelho indo de encontro a mãe.
Não queria ir, já sabia tudo que iriam falar, mas talvez os responsáveis aparecessem por lá e ela estaria atenta a qualquer sinal estranho.